Absorvendo o vento forte que precede uma chuva de verão
Devaneio.
Essa lembrança de quando estava no primário e aprendia sobre as estações do ano.
Essa memória de quando pintei desenhos que eram as coisas mais importantes do mundo.
Meu mundo era menor, havia tempestades lá,
Mas quanto maior é o mundo mais destruição causa uma tempestade.
Estava pensando mesmo no fato de que eu não fui uma criança especial,
Dessas que vemos e dizemos "Você vai fazer grandes coisas na sua vida"
Tem pessoas que passam essa sensação, essas crianças especiais.
É bonito pensar sobre como todos somos especiais,
Mas não é sobre isso que meu devaneio devaneia no vento antes da chuva de verão.
É sobre expectativas, é sobre alguém confiar em você.
Olho pro passado e aquela criança não estava construindo nada,
Talvez por isso hoje eu seja uma observadora,
Ser uma observadora me faz sentir coisas de formas mais amplas, mas é o que machuca também.
Estou olhando para aquela criança e ela está sozinha,
Eu sou o espelho dela,
Não o reflexo, mas o espelho, porque ela não é o que fui me tornando quem sou
Ela é quem eu vejo agora com os olhos de quem sou hoje.
Uma pessoa não especial, uma pessoa confusa e sem vontade.
O vento continua balançando lá fora e eu o acho tão lindo,
Existem tantas coisas belas, tantas coisas pelas quais lutar, se houvesse força
Essas coisas que os outros enxergam e pensam que eu não
Eu sou uma observadora
Uma que sente teores que eles não dão valor
Aquelas pequenas luzes e sombras que se apegam ao redor das pessoas e que ninguém se importa
Continuam enterrando fundo
E eu tento enterrar também, ou tentava parecer normal
Quando eu queria ser especial
Desde criança.
A chuva caiu agora, mas nunca mais foi a mesma
Aquela que chovia por um dia inteiro, initerruptível.
A chuva não me enxe mais.
E essa parece ser o fato mais triste de todos,
A beleza ir se apagando aos poucos
Como minha infância que não tem nenhuma falta de algo especial
A beleza se apagando aos poucos
Meu eu de agora que necessita do especial.
Devaneio.
Essa lembrança de quando estava no primário e aprendia sobre as estações do ano.
Essa memória de quando pintei desenhos que eram as coisas mais importantes do mundo.
Meu mundo era menor, havia tempestades lá,
Mas quanto maior é o mundo mais destruição causa uma tempestade.
Estava pensando mesmo no fato de que eu não fui uma criança especial,
Dessas que vemos e dizemos "Você vai fazer grandes coisas na sua vida"
Tem pessoas que passam essa sensação, essas crianças especiais.
É bonito pensar sobre como todos somos especiais,
Mas não é sobre isso que meu devaneio devaneia no vento antes da chuva de verão.
É sobre expectativas, é sobre alguém confiar em você.
Olho pro passado e aquela criança não estava construindo nada,
Talvez por isso hoje eu seja uma observadora,
Ser uma observadora me faz sentir coisas de formas mais amplas, mas é o que machuca também.
Estou olhando para aquela criança e ela está sozinha,
Eu sou o espelho dela,
Não o reflexo, mas o espelho, porque ela não é o que fui me tornando quem sou
Ela é quem eu vejo agora com os olhos de quem sou hoje.
Uma pessoa não especial, uma pessoa confusa e sem vontade.
O vento continua balançando lá fora e eu o acho tão lindo,
Existem tantas coisas belas, tantas coisas pelas quais lutar, se houvesse força
Essas coisas que os outros enxergam e pensam que eu não
Eu sou uma observadora
Uma que sente teores que eles não dão valor
Aquelas pequenas luzes e sombras que se apegam ao redor das pessoas e que ninguém se importa
Continuam enterrando fundo
E eu tento enterrar também, ou tentava parecer normal
Quando eu queria ser especial
Desde criança.
A chuva caiu agora, mas nunca mais foi a mesma
Aquela que chovia por um dia inteiro, initerruptível.
A chuva não me enxe mais.
E essa parece ser o fato mais triste de todos,
A beleza ir se apagando aos poucos
Como minha infância que não tem nenhuma falta de algo especial
A beleza se apagando aos poucos
Meu eu de agora que necessita do especial.
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