Entre o nada e o tudo

A magia do nascer e do morrer  do dia é unicamente magia como mais explicar algo tão  belo? Algo tão único? Algo tão  perfeito? Algo tão mágico?

Procuro por algo que eu gostaria de ver olho para o chão aos meus pés as palavras começam a sair cantadas. Percebo o tempo  depois dele passar muito e muito e mesmo assim um sorriso brinca em meus lábios. Não pararei de cantar até que o pôr do Sol do outro dia chegue até aqui para me ver. Os desejos que desenhei nas estrelas permanecem eles estão guardados em mim, não tem como eles sumirem, não tem! Pois ainda acredito que milagres aconteçam...

Não importa aonde estejam meus sentimentos sejam dias de chuva ou de sol valorizo o poder de ir e vir, novamente voltar ao coração que deixei. Agora é o momento em que tudo é mais pesado a realidade é uma luta a mais, tudo guiado pela alma para a própria vida é o fim e o começo. Fortemente, fortemente seguro mãos que não me deixa cair com elas sou capaz de ver a luz invisível através de meus sonhos. O meu coração encontra uma morada, porque meus sentimentos existem não importa aonde eu esteja. Certamente, certamente Pois seguir meus sonhos é o que valorizo.

Dei adeus a minha antiga dor Às vezes acho que é esse meu sorriso que ilumina o Sol. Às vezes acho que o dia é colorido de verde azul. Quando estou em verdadeiro dentro de mim eu sinto que há valor nesse existir e fico feliz. Sorrindo e iluminando o dia.

Na rua vazia caminhei sem pedir licença, andei sem sair do lugar. O luar ilumina minha estrada e minhas pegadas estagnam no ar...

Toda essa luz Essa distorção O que eu sinto realmente? Eu me compreendo? Quem me entende? O que sentiria se eu dissesse O que há em minha mente? E o que há em minha mente, aliás? Importa a algo se eu olhar para trás? E todas essas interrogações? Receberei respostas algum dia? Me encontrarei em algum tempo? Poderei sentir momentos por momentos? O que me prende nesta estrada sem fim? O que faço é realmente por mim? E isso é considerado egoísmo? O que farei se não encontro os meus sentidos?

Essa brisa que passa É estranhamente feliz Ela não veio com o raiar do dia? Só percebi isso agora Mas ela não aparece do nada Até mesmo a brisa vai se formando aos poucos Em algum lugar. E depois segue em frente Até que eu a sinta                                               Próxima, bem próxima a mim.

Sentada e paralisada A fitar estrelas Que também não deixam o lugar que estão Até explodir em poeira e calor Juntando-se a exuberância do universo Continuando nele Na forma dessa massa luminosa Que marca as galáxias. Eu não entendo de estrelas Nem entendo de nada Só estou aqui agora Paralisada e sentada A fitar estrelas Que guardam sonhos e esperanças...

Despencamento Pulei de um avião em movimento Sem para-quedas, Sem para-nada Pulei, E só ouço o zunido do vento Por que estou sorrindo? Será meu instinto? Ou a morte me é bem vinda? Pelo amor, É apenas um sonho.

O que há no luar? Ele emana uma estranha magia. Eu queria Que o dia viesse com um sorriso Quando penso que eu poderia ser outra Ou até não existir Canso-me desse pensar Magoo-me. A magia do luar Deixa que meus sentimentos sejam verdadeiros...

Rabisquei letras estranhas umas em cima de outras com aparência de inutilidade e falta de sentido. Na verdade eu escrevi todo um diário de minha vida desta mesma forma para que parecesse sem sentido e até inútil. Mas era apenas isso, um parecer. Pois há mais em minha vida do que pode ser posto em palavras mesmo que em letras transpostas umas sobre as outras.

Sinto de longe a sua voz Que vem me chamar Não importa onde eu esteja. Renovarei as minhas forças E devolverei as palavas Com intensidade. Ainda sinto falta de uma realidade Mas os meus sonhos refletem meu desejos. Assim encontrarei enquanto durmo Dizendo não entender as lembranças. meus olhos sentem seus olhos por perto Porém não posso tocá-lo. O mundo é tão grande E mesmo que meus sonhos se transformem Continuarei seguindo os meus desejos. Porque eles estão sempre brilhando. E aos poucos eu serei ouvida.

              Não reclame se sofrer,                 Aquela dor te protegeu,                 E por mais que você sofreu                 Ela sempre irá te proteger.                 Eu sinto sua dor                 Juntamente com você,                 Porque vejo no seu olhar                 A dor de não saber.                 Você escuta o som da chuva?                 Você vê o céu chorar?                 Você sente todas as estrelas                 Aí dentro do seu olhar?                 Você esquece seus sentimentos?                 Você esquece o que é viver?                 Você lembra de como era o mundo,                 Antes de tudo acontecer?                 Não se preocupe,                 Você pode sentir tudo isso?                 Está tudo bem.                 Eu também.

Você fechou os olhos por tempo demais Para os males que lhe assolam a alma Aquela pequena pedra que tu vias Na verdade agora é um enorme rochedo Quando naquele momento Você se deixou levar pelo medo Você também deixou de desenvolver um "você" Ao estar estagnado A pessoa deixa o ser de lado Vai deixando de existir aos poucos Encontrando-se com a morte em vida Oh, céus! Abra os teus olhos Reviva!

Cantei por horas E não percebi  Que o tempo passou. Estava ocupada sentindo Estava ocupada sendo eu Sem preocupar-me com o passar do tempo.

Não íntimo a poesia deixo que ela me busque que ela me traga. A poesia traz-me lágrimas lágrimas de um tempo vagante lá onde os vagalumes iluminam a escuridão -quando não se há lua qualquer vagalume é uma benção- a poesia traz-me o volume das águas seu som, seu poder A canção que emana das águas em meu ser.

Como irei um dia querer acordar de um sonho que nunca se transforma em pesadelo? Não quero acordar quando esses sonhos são repletos de felicidade enquanto não sei o que povoa a minha realidade.

Arte ou sanidade? Poesia ou normalidade? Dentre todas as interrogações Poesia e arte.

As coisas que pensei Não se concretizaram ainda Ainda sou capaz de ver O arco-íris, Até quando apenas isso Será capaz de me trazer felicidade? Eternamente Eu quero que uma chuva fina desça Eu quero ser capaz de ver Eternamente O arco-íris.

Ah, estrelas! Esferas dos planetas! Eu estou viva Estou contigo Você, você e você. Eu flutuo Eu penso  Eu digo Estou viva E grito: Quem é meu bem querer?

Se eu morresse por causa da fome Se eu morresse por causa de patologia Se eu morresse, pois cairia Seria apropriado. Mas morrer de vida? Morrer estando viva Essa dor ela mata Sem deixar que eu morra...

Não sei o que esperar do futuro Não sei o que esperar do presente Penso no futuro como algo inexistente Penso que não deveria estar presa num corpo -como agora estou- Isso me restringe e prende.

Pergunto-me se conseguirei não ser formal... Primeiramente uma apresentação, certo? Eu sou uma pequena poeta que respira e observa. Sou inspirada pelo próprio ar que sai por meus pulmões. E não queria que isto se tornasse uma poesia, mas o que posso fazer -haha. Também sou louca por animes e mangás  mas quem perguntou alguma coisa? Naturalmente eu tenho vontade de publicar meu livro de poesias, elasjá são tantas... porém por enquanto continuarei com meus pequenos passos. Amo cantar e sozinha comigo fico dizendo que sou boa nisso, não que eu acredite em mim, é sério, minha voz não é muito boa- huhuhu Pergunto a mim mesma o que mais eu sou, Ah eu sempre quis ser um pássaro... Inori sempre me lembra um pássaro... Bem, essa é minha primeira postagem e já que hoje é primavera (eu amo primavera) vou seguir com uma poesia que tenho guardada. Bye!