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Mostrando postagens de setembro, 2015
esperei tanto por você que acabei te esquecendo. a vida é essa droga altamente viciante...
desculpe-me: eu não sei o que digo.                                   mas acorde: você também não sabe.

um dia, outro dia

apago as luzes fecho os olhos respiro fundo "um dia após o outro" repito como um mantra, repito, repito e essa repetição me cansa. o que vejo é um dia como o outro limpo meus olhos tentando limpar além das lágrimas tentando tirar a barreira que me impede de ver a beleza simples do passar dos dias um dia após o outro nunca igual nunca o mesmo acordando do repetitivo encontrei sentido em seguir porque estou sentindo no hoje e o amanhã é só deixar vir.

sinta e sinta

             estou nesta vida? em outra?                 quem sou eu? o que me mantém aqui?                                   o que me mantém são as reticências. o que eu sou nunca soube                               se estou nessa vida ou em outra                            onde me percebo é o lugar onde me encontro e não tenho todas as respostas                                  nem todas as perguntas                      eu erro                         eu sorrio               eu choro                          eu sinto e não deixarei isso de lado,                                            seja pelo que for continuarei a ser gente não tentem tirar isso de mim. está tudo desconectado, isso sim. se perderam do que é realmente importante.  sinta          sinta                   sinta                           sinta sinta-se             sinta o outro                        sinta o mundo o fora          o dentro o tudo  e           o nada            

amor que me mata

fibras desgastadas do meu ser quero deixar de amar quero deixar morrer desaparecer de mim a dor que me mata. não, não diga nada eu não quero ouvir e além de mim o zunido em meu ouvido não permite. estou em carne viva eu sou a própria ferida de tanta dor não sei se ela faz parte de quem sou ou sou apenas ela: ela sou eu. quero perceber o mundo mas não percebo mais nada no fim é mesmo o amor a dor que me mata.